A cachaça possui grande importância cultural, social e econômica para o nosso país. Está diretamente relacionada às culturas indígenas, africanas e portuguesas que utilizavam bebidas já fermentadas, graças às quais o nascimento da cachaça ocorreu naturalmente nos engenhos da região brasileira.
Os primeiros registros da produção de cachaça surgiram entre 1530 e 1550, quando a cana-de-açúcar era o motor da economia brasileira na época colonial. Portanto, o surgimento da cachaça começou com a expansão do cultivo da cana-de-açúcar em todo o país. Nesse ciclo surgiram pequenos engenhos produtores de cachaça, sendo que em 1629 já eram mais de 300 espalhados pelo país.
Durante a escravidão, a cachaça era muito utilizada entre os escravos e também como remédio e moeda. Entre 1639 e 1659, a bebida passou por várias fases de proibição impostas pela coroa portuguesa. Por sua origem humilde e “rejeitada”, ninguém acreditava no sucesso explosivo da bebida entre a alta sociedade mundial.
Em 1808, a cachaça passou a ser considerada um dos principais produtos da economia brasileira, apreciada principalmente pela nobreza.
Consumo
Originária de escravos em engenhos de açúcar no século XVI, a cachaça hoje é um símbolo de história, tradição e ligação com o Brasil, conquistando novos e exigentes apreciadores.
Segundo a Associação Brasileira de Bebidas (ABRABE), a cachaça representa atualmente 50% do consumo total de bebidas alcoólicas no Brasil.
O fato de os consumidores de hoje considerarem a cachaça um estado de calma também ocorre com outras bebidas étnicas de valor cultural.
Produção
As cachaças artesanais são produzidas em menor quantidade, portanto, demandam um preço mais alto. A cana-de-açúcar é cultivada sem agrotóxicos e, para facilitar a colheita, o processo deve ser feito sem queimar a palha.
Para a fabricação da cachaça é utilizado apenas o caldo de cana (garapa) sem bagaço. A fermentação ocorre naturalmente com leveduras silvestres ou selecionadas e quer que o processo utilize farinha de milho, arroz, soja ou mesmo mandioca.
A destilação do vinho de cana-de-açúcar é feita em cobre. Quando a cachaça é fermentada, ela consiste em um produto que sai no meio do processo de destilação, conhecido como o “coração da cachaça”. Líquidos que saem no final e início da destilação podem conter substâncias nocivas à saúde, sendo a separação adequada fundamental para um produto de qualidade.
Esta cachaça é envelhecida por longo tempo em tonéis de madeira até sofrer uma alteração química e física natural que altere seu sabor, cor e aroma.
Benefícios
- Dilata os vasos sanguíneos, assim, além de ser um poderoso anticoagulante, também ajuda a proteger o coração de ataques cardíacos e combate o colesterol alto no sangue.
- Previne derrames e coágulos sanguíneos.
- É um antioxidante, principalmente quando misturado com frutas em caipirinhas premium.
- Ajuda com problemas psicológicos como depressão e ansiedade.
- A cachaça, quando envelhecida, melhora a circulação sanguínea e regula as plaquetas no sangue, ajudando a prevenir o câncer e doenças coronárias.
Qualidade de vida
De acordo com estimativas regionais brasileiras, uma média de 70.000 pessoas morrem de doenças cardíacas no Brasil a cada ano. Esses números são alarmantes porque indicam que a qualidade de vida do brasileiro precisa de atenção.
Esses números altamente expressivos valorizam nossa cachaça. Um relatório publicado no site da BBC afirma que os idosos no Reino Unido que costumavam desfrutar de uma dose diária de bebidas alcoólicas de forma moderada e integrada viviam geralmente mais de 100 anos.
Pesquisas indicam que em 2050 a população terá mais de 100 anos. Aproveite para sua longevidade e saúde combinando exercícios, alimentação saudável, bom sono, consultas médicas regulares e bebendo uma boa cachaça com moderação todos os dias.
Acesse no site da Fazenda Benedetti e venha conhecer os benefícios da cachaça artesanal.